Laura Seligman e Karis Regina Brunetto Cozer defendem no texto “Jornais Populares de qualidade: Ética e sensacionalismo em um novo padrão do jornalismo de interior catarinense” que “se a liberdade de imprensa configurou-se em grande conquista para a sociedade e para categoria dos jornalistas, o discurso da liberdade de imprensa muitas vezes serve como máscara para abusos e deslizes éticos. É um limite tênue que pode acarretar grandes riscos”.
Carlos Chaparro (foto), autor do texto “Jornalismo da exclusão”, comenta que “no jornalismo popular digno desse nome, os critérios de pauta, redação e edição teriam de ser ditados pelo interesse dos fracos, dos explorados, dos oprimidos, dos injustamente punidos pela sociedade e pelo quotidiano”.
Para Carlos Chaparro “há quem pense que para um jornal ou programa jornalístico ser considerado popular basta a agressividade visual e verbal. Embora indispensáveis, tais recursos de linguagem são insuficientes para qualificar um jornal ou programa de rádio ou TV como populares. Jornalismo popular é aquele que capta, compreende e relata a atualidade na perspectiva oposta à das elites – entendendo-se por elites (a nata, a flor, a fina flor de uma sociedade ou de um grupo) as minorias prestigiadas e dominantes, constituídas pelos mais poderosos, que se consideram também os mais aptos”.
Notas do Programinha Salvador
Há 11 anos
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